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10 Estilos de Cabelo dos Anos 80 que Definiram uma Geração

Os anos 80 foram uma década de ousadia, excessos e autenticidade – e os cabelos não ficaram de fora! Mais do que simples penteados, os cortes da época eram verdadeiras declarações de estilo, personalidade e até rebeldia. Enquanto a música, a moda e o cinema explodiam em cores e atitudes, os visuais capilares acompanhavam o ritmo, com volumes exagerados, cortes assimétricos e cores vibrantes.

Foi uma era em que o cabelo deixou de ser apenas um acessório e virou um símbolo de identidade. Dos mullets desafiadores aos jheri curls brilhantes, cada estilo carregava um pouco da cultura pop, do punk rock ou da estética futurista que dominava a época.

Neste artigo, vamos relembrar os 10 estilos de cabelo dos anos 80 que definiram uma geração – penteados que até hoje inspiram looks retro e provam que, quando o assunto é estilo, os anos 80 ainda são imbatíveis. Prepare-se para uma viagem no tempo cheia de volume, gel e muita atitude!

1. O Mullet – O Corte “Negócio na Frente, Festa Atrás”

Se existe um corte que sintetiza perfeitamente o espírito “work hard, play harder” dos anos 80, esse corte é o mullet. Conhecido pela famosa descrição “negócio na frente, festa atrás”, o visual combinava sobriedade na franja e laterais com um comprimento selvagem e despojado atrás – uma metáfora capilar para quem levava a vida com atitude.

Origem e Popularização

Apesar de ter ganhado fama global nos anos 80, o mullet já aparecia décadas antes, em culturas indígenas e até entre os gladiadores romanos. Mas foi graças a ícones como David Bowie, Paul McCartney e, mais tarde, estrelas do rock como Bon Jovi e Billy Ray Cyrus, que ele se tornou um fenômeno mundial. Até atrizes como Jamie Lee Curtis aderiram ao estilo, provando que o mullet não tinha gênero – só personalidade.

Características Marcantes

  • Frente e lados curtos (às vezes até raspados).
  • Costeletas e nuca longas, muitas vezes desfiadas.
  • Volume natural ou levemente desarrumado – quanto mais “selvagem”, melhor.

Impacto Cultural

O mullet foi muito mais que um corte: virou um símbolo de rebeldia e liberdade, adotado tanto por roqueiros quanto por atletas e celebridades. Nos anos 90, ele perdeu um pouco do prestígio, mas nos últimos tempos voltou com força nas passarelas e no street style, provando que um good mullet never dies.

Curiosidade: A música “Mullet Head” da banda Beastie Boys e o personagem MacGyver ajudaram a eternizar o visual. E aí, teria coragem de aderir ao estilo hoje?

2. O Perm – A Onda Perfeita (Literalmente!)

Se os anos 80 tivessem um cheiro, certamente seria aquele inconfundível aroma de solução de permanente que tomava os salões de beleza da época! O Perm (ou permanente) foi muito mais que um tratamento químico – foi uma verdadeira revolução capilar que prometia transformar até os cabelos mais lisos em uma cabeleira de cachos ultra-definidos.

A Química da Moda

O processo era quase um ritual alquímico:

  • Enrolação dos fios em rolos especiais
  • Aplicação de soluções químicas que quebravam e reconstruíam as ligações do cabelo
  • Tempo de espera que variava de 30 minutos a horas (e que às vezes deixava o couro cabeludo em chamas!)
  • Resultado final: cachos tão apertados que pareciam molas!

Os Reis e Rainhas do Perm

Enquanto Lionel Richie mostrava que homens podiam (e deviam!) ter cachos perfeitos, divas como Cher, Tina Turner e Diana Ross elevavam o visual a outro nível, combinando os volumosos cachos com maquiagem dramática e roupas brilhantes. Até o Príncipe Charles aderiu à moda em seu famoso (e um tanto questionável) visual dos anos 80!

Por Que Virou Febre?

  • Democratização – Pela primeira vez, qualquer um podia ter cachos, independente da genética
  • Baixa manutenção – Dizia-se que durava meses (embora muitos resultados lembrassem mais um “ninho de passarinhos”)
  • Status symbol – Ter um Perm significava estar na moda e ter condições de bancar o tratamento

Fato Curioso: Apesar de parecer indestrutível, o Perm dos anos 80 tinha um inimigo mortal: a umidade! Um dia de chuva podia transformar aqueles cachos perfeitos em uma verdadeira bola de pelos elétrica!

E você? Já imaginou como ficaria com um Perm estilo anos 80? Ou será que essa é uma tendência que devia ficar mesmo no passado

3. O Mohawk – O Corte que Era um Grito de Revolta

Se os anos 80 tivessem um penteado oficial da rebeldia, seria sem dúvida o Mohawk. Mais do que um simples corte, era uma declaração de guerra contra o convencional – uma crista de cabelo eriçada que desafiava padrões e gritava liberdade. Inspirado nas tribos indígenas norte-americanas, o visual foi sequestrado pelo movimento punk e new wave e transformado em símbolo máximo da contracultura.

O Visual que Chocava (e Fascinava)

  • Faixa central de cabelo das testas até a nuca, raspada nas laterais
  • Altura exagerada, sustentada por gel, spray, clara de ovo ou até sabão em barra!
  • Cores neon (rosa choque, verde ácido, azul elétrico) que desafiavam a natureza

Ícones como Billy Idol transformaram o Mohawk em arte, enquanto bandas como The Exploited e Dead Kennedys usavam o visual como uniforme da anarquia. Até mulheres punks, como Poly Styrene do X-Ray Spex, aderiram ao estilo, provando que rebeldia não tinha gênero.

Por Que Era Mais Que um Penteado?

O Mohawk era resistência em forma de cabelo:

✔️ Contra o sistema – um meio-fio de cabelo contra a sociedade conservadora

✔️ Identidade – quem usava, automaticamente se declarava parte de uma tribo

✔️ Liberdade criativa – não havia regras: podia ser estreito, largo, colorido ou até asfixiado em laquê

Fato Polêmico: Muitos donos de estabelecimentos nos anos 80 proibiam a entrada de jovens com Mohawk, considerando-o “visual de marginal”. Ironia? O preconceito só fez o estilo ganhar mais força!

E aí, encararia um Mohawk autêntico anos 80 hoje? Ou prefere admirá-lo nas fotos antigas dos heróis do punk?

4. As Franjas Volumosas – Quando Quanto Mais Alto, Melhor!

Se existe um visual que encapsula perfeitamente o “mais é mais” dos anos 80, é a lendária franja volumosa Farrah Fawcett. Inspirado na icônica atriz de As Panteras, esse estilo transformou simples franjas em verdadeiras esculturas capilares, usando quantidades industriais de laquê para desafiar a gravidade.

O Look que Tomou Conta do Mundo

  • Ondas largas e definidas saindo da raiz
  • Franja levemente desfiada, criando movimento
  • Laterais elevadas, quase arquitetônicas
  • Volume nuclear – quanto mais alto, mais in

Farrah não inventou o estilo, mas sua aparição na TV em 1976 com aquela franja perfeita fez com que salões lotassem de mulheres pedindo “o cabelo da Farrah”. O visual se manteve em alta durante toda a década seguinte, virando sinônimo de glamour à la California.

A Ciência Por Trás do Volume

Para alcançar o efeito “vento na cara a 80km/h”, os anos 80 desenvolveram técnicas impensáveis hoje:

✦ Backcombing (ou “raspagem”) – desfiando o cabelo de baixo para cima com pente fino

✦ Spray fixador Aqua Net – aplicado em camadas como se não houvesse amanhã

✦ Secador difusor + rolos gigantes – a tríade sagrada do volume

Unissex e Versátil

Enquanto mulheres copiavam Farrah, os homens tinham sua própria versão:

➡️ O “Flock of Seagulls” (inspirado na banda new wave) com franjas laterais espetadas

➡️ O “Bônus” dos rockstars como Jon Bon Jovi, com mechas voando livremente

Fato Nostálgico: Uma lata de laquê dos anos 80 podia conter CFCs (substâncias proibidas depois por danos à camada de ozônio) – literalmente, um visual que mudava o clima!

Quem se atreveria hoje a usar uma franja Farrah Fawcett com todo o ritual necessário? Ou será que esse é um estilo que funciona melhor na memória afetiva?

5. O Jheri Curl – O Look “Sempre Molhado” Que Escorria Atitude (E Gel!)

Se os anos 80 pudessem ser resumidos em um único efeito capilar, seria aquele brilho escorrendo do lendário Jheri Curl! Popularizado por megastars como Michael Jackson no auge da era Thriller e pelo icônico Eriq La Salle como Dr. Benton em ER, esse estilo transformou cabeças em verdadeiras cascatas de cachos ultra-hidratados.

A Química do “Wet Look” Perfeito

O processo do Jheri Curl era quase uma alquimia capilar:

  • Descoloração química para abrir as cutículas
  • Aplicação de soluções alisantes para criar a base dos cachos
  • Enrolação em rolos especiais por horas
  • Manutenção diária com ativadores e géis ultra-brilhosos

O resultado? Cachos tão definidos e úmidos que pareciam sair direto do chuveiro – mesmo depois de dias sem lavar!

Os Reis do Jheri Curl

Enquanto Michael Jackson mostrava o poder do visual em Billie Jean e Beat It, atores como Eriq La Salle e Ice Cube (nos primeiros anos do N.W.A) provavam que o estilo tinha street cred. Até Eddie Murphy em Os Trapalhões exibiu sua versão do penteado!

O Legado Contraditório

Apesar de icônico, o Jheri Curl dividiu opiniões:

✔️ Prós: Revolucionou o cuidado com cabelos crespos, introduzindo hidratação profunda

✖️ Contras: Manchas de gel em roupas e móveis viraram piada nacional

✔️ Cultural: Abriu caminho para produtos modernos para cachos

✖️ Saúde: Algumas fórmulas continham ingredientes agressivos

Fato Curioso: A cena clássica de Coming to America com o “Soul Glo” é uma sátira perfeita ao exagero do Jheri Curl – e até hoje é meme nas redes sociais!

E aí, encararia um Jheri Curl autêntico nos dias de hoje? Ou prefere admirar esse pedaço da história da cultura pop nas fotos antigas dos seus ídolos?

6. O Rattail – O Rabinho que Dividiu Opiniões (e Couro Cabeludo!)

Na lista dos penteados mais peculiares dos anos 80, o Rattail (ou “rabinho de rato”) ocupa um lugar de destaque. Imagine só: uma cabeleira normal… e então BAM! – um único fio solitário, fino e comprido saindo da nuca como se fosse uma cauda de rato. Sim, era exatamente isso!

Anatomia de um Visual Polêmico

  • Corte padrão curtinho ou médio em toda a cabeça
  • Uma única mecha cuidadosamente preservada na parte posterior
  • Comprimento mínimo: até os ombros (para os moderados)
  • Comprimento hardcore: chegando até a cintura (para os verdadeiros adeptos!)

A Cultura do Rattail

Popularizado por skatistas, surfistas e adolescentes rebeldes, o Rattail era mais que um penteado – era um sinal de identificação tribal. Enquanto os adultos torciam o nariz, os jovens viam no estilo:

✓ Uma forma de rebeldia discreta (dá para esconder sob a gola quando necessário)

✓ Símbolo de pertencimento à cultura das ruas e do skate

✓ Fácil manutenção (basta não cortar aquele único fio sagrado!)

Ícones Inesperados: Até personagens de desenhos animados como O Jovem Punho (Dragon Ball) e Shredder (Tartarugas Ninja) exibiam seus rattails com orgulho!

Era Cool ou Ridículo?

A sociedade dos anos 80 ficou dividida:

✔️ Team Cool: Via como uma tendência underground autêntica

✖️ Team WTF: Considerava o visual “nojento igual cauda de rato de verdade”

✔️ Vantagem: Dava para enrolar no dedo quando entediado

✖️ Desvantagem: Facilmente puxável por colegas de escola (ouch!)

Fato Nostálgico: Em 1987, a banda The Rattails fez sucesso na ciente underground justamente por todos os membros usarem o estilo – incluindo a baterista feminina!

E aí, teria coragem de ressuscitar essa tendência nos dias de hoje? Ou acha que alguns estilos realmente deveriam ficar nos anos 80? 

7. O Flock of Seagulls – O Corte Que Parecia Uma Onda de Synthpop Visual

Se os anos 80 tivessem um penteado oficial da era espacial, certamente seria o Flock of Seagulls – nome emprestado da icônica banda new wave e seu vocalista Mike Score, que transformou seu cabelo em uma obra de arte geométrica. Esse visual não era apenas um corte, era uma declaração futurista em forma de cabelo.

Anatomia de Um Visual Extraterrestre

✔ Franja longa e assimétrica, puxada para um lado como se estivesse em movimento constante

✔ Laterais e nuca raspadas ou bem curtas, criando um contraste radical

✔ Ponta traseira afiada, muitas vezes terminando em um “V” dramático

✔ Efeito “vento congelado no tempo” – como se o cabelo estivesse sempre voando para trás

A Conexão New Wave

O Flock of Seagulls não era apenas um penteado, era a encarnação visual do synthpop. Enquanto teclados eletrônicos dominavam as rádios, esse corte representava:

➡️ Futurismo – parecia saído de um filme sci-fi

➡️ Androginia – homens e mulheres aderiram ao estilo

➡️ Rebeldia estética – nenhum chefe de escritório dos anos 80 aprovaria!

Ícones do Estilo: Além do próprio Mike Score, o look foi copiado por fãs da banda e até influenciou personagens de anime dos anos 80 (como os visuais excêntricos de Akira).

Por Que Funcionava (e Por Que Não)

✔ Vantagens:

  • Fazia a cabeça parecer mais alongada e estilosa
  • Combinava perfeitamente com roupas metálicas e ombreiras
  • Era uma ótima conversa em festas (“Como você faz para ficar assim?”)

✖ Desvantagens:

  • Exigia toneladas de laquê (e paciência) para manter o formato
  • Qualquer vento mais forte podia arruinar o efeito
  • Risco de parecer “um pássaro batendo as asas” se mal executado

Fato Curioso: O videoclipe de “I Ran (So Far Away)” mostra o auge do visual – e até hoje é parodiado por sua estética ultrajante!

E aí, encararia um Flock of Seagulls em 2024? Ou esse é um estilo que funciona melhor nas capas de discos vintage?

8. O Bob Espetado – Quando o Cabelo Virou Uma Arma de Estilo

Os anos 80 não eram para os fracos – e muito menos para penteados discretos. Prova disso é o Bob Espetado, um visual que transformou cabeças em verdadeiras esculturas de gel, com fios rígidos e pontiagudos como se estivessem eternamente sob o efeito de um eletrochoque.

O Look Que Desafiava a Gravidade

  • Cabelo curto ou médio, cortado em camadas
  • Pontas para cima, como espinhos ou chamas congeladas
  • Textura ultra-rígida, graças a quantidades generosas de gel (ou, em casos extremos, clara de ovo!)
  • Versatilidade: podia ser assimétrico, todo espetado ou só nas franjas

A Rainha do Estilo: Annie Lennox, da dupla Eurythmics, foi a grande sacerdotisa desse visual, misturando androginia com uma atitude punk. Seu cabelo platinado e espetado em “Sweet Dreams (Are Made of This)” se tornou um marco da era.

A Ciência Por Trás do “Espetado”

Para alcançar o efeito “acordei assim” (mentira, levou horas!), os anos 80 tinham suas técnicas:

➡️ Gel ultra-forte (do tipo que deixava o cabelo praticamente à prova de balas)

➡️ Secador + pente fino para levantar cada fio individualmente

➡️ Spray fixador para garantir que nenhuma ponta baixasse a guarda

Por Que Era Tão Popular?

✔ Atitude pura – parecia dizer “não mexe comigo” antes mesmo de abrir a boca

✔ Unissex – adotado por homens e mulheres que queriam um visual impactante

✔ Prático… ou quase – depois de pronto, não precisava de retoques (porque não dava para mexer mesmo!)

Fato Engraçado: Muitos usuários do Bob Espetado reclamavam de travesseiros manchados de gel – e de amigos que cutucavam seus cabelos só para ver se era duro mesmo. Spoiler: era.

E aí, encararia? Ou acha que esse é um estilo que ficou no passado junto com os walkmans e os shoulder pads?

9. As Mechas Coloridas – Quando os Cabelos Viraram uma Tela Neon

Se os anos 80 tivessem uma paleta de cores oficial, seria rosa choque, roxo elétrico e azul fluorescente! As mechas coloridas foram a explosão de irreverência que faltava nos cabelos da década, transformando cabeças em verdadeiras obras de arte psicodélicas. E o melhor? Quanto mais berrante, mais autêntico!

A Revolução das Cores Fantasia

Não era só sobre pintar o cabelo – era uma declaração de identidade:

✔ Mechas largas ou finas, aplicadas de forma estratégica (ou não!)

✔ Tons impossíveis de ignorar: verde-limão, rosa bebê, azul-turquesa

✔ Técnicas caseiras ou de salão – de descolorantes profissionais a Kool-Aid (sim, o refresco em pó!)

As Deusas do Cabelo Arco-Íris:

  • Cyndi Lauper foi a madrinha do estilo, com suas mechas amarelas e vermelhas em “Girls Just Want to Have Fun”
  • Madonna alternava entre loiro platinado e mechas rosa ou azul nos clipes
  • Debbie Harry (Blondie) misturava loiro com reflexos pastel

Por Que Todo Mundo Queria uma Mechas Neon?

✔ Autoexpressão máxima – cada cor tinha um significado (rosa para os ousados, roxo para os místicos)

✔ Fácil de testar – dava para começar com uma mecha só e depois partir para o all-over color

✔ Moda sem gênero – homens também aderiram, especialmente na cena punk e new wave

Fato Curioso: Muitas adolescentes usavam canetinhas hidrocor ou giz de cera para testar as cores antes de partir para a química – com resultados nem sempre felizes!

E aí, qual seria sua mecha anos 80? Roxo cosmicamente intenso? Rosa Barbie? Ou todas as cores ao mesmo tempo?

Gere o texto para a seção do blog

10. O Bouffant – Quando o Cabelo Virou um Monumento aos Excessos

Se os anos 80 tivessem um símbolo arquitetônico, seria o Bouffant – aquele volume estratosférico que transformava cabeças em verdadeiras esculturas monumentais. Inspirado nas divas do soul e aperfeiçoado por ícones como Whitney Houston e drag queens pioneiras, esse estilo não era apenas um penteado: era uma declaração de poder.

“Quanto Mais Alto, Melhor” – A Filosofia do Bouffant

  • Raízes elevadas (às vezes mais de 10 cm de altura!)
  • Laterais expandidas, criando um efeito de “asa de pombo”
  • Topo arredondado ou com ondas perfeitas
  • Volume nuclear – o tipo que não passava em portas estreitas

As Rainhas do Volume:

  • Whitney Houston em seus primeiros clipes, com aquele black power majestoso
  • Diana Ross e suas explosões de cachos altíssimos
  • Drag queens como Divine, que levavam o conceito ao extremo

A Engenharia Por Trás do Visual

Para construir um Bouffant digno dos anos 80, era necessário:

➡️ Backcombing radical (raspar o cabelo de baixo para cima até formar um “ninho”)

➡️ Rolos gigantes ou até latas de cerveja (!) para moldar as ondas

➡️ Lata após lata de hairspray (o lendário Aqua Net virou item obrigatório)

➡️ Pente fino para finalizar – só para os corajosos

Por Que Esse Visual Dominou a Década?

✔ Sensação de empoderamento – cabelo grande = personalidade grande

✔ Versatilidade – funcionava em cabelos lisos, cacheados ou afros

✔ Dramaticidade pura – perfeito para festas, shows e eventos onde precisava ser visto

Fato Hilário: Muitas mulheres dormiam com cachecóis amarrados na cabeça para não destruir o penteado – e algumas até diziam que o volume alto aumentava a altura (ilusão de ótica anos 80!).

E aí, encararia um Bouffant autêntico hoje? Ou prefere admirar esse colosso capilar nas fotos antigas das divas?

Conclusão

Os anos 80 não foram apenas uma década – foram um estado de espírito, e os cabelos da época provam isso. Do rebelde Mohawk ao glamouroso Bouffant, cada estilo era um manifesto de personalidade, um pedaço da cultura pop transformado em visual. E o melhor? Muitos desses looks estão mais vivos do que nunca, inspirando tendências atuais com o mesmo espírito ousado.

O Legado Que Nunca Sai de Moda

  • Revival nos anos 2020: O mullet voltou como “wolf cut”, as mechas neon dominam as redes sociais e até o Jheri Curl ganhou versões modernas com géis de brilho discreto.
  • Atitude sem limites: Se nos anos 80 o cabelo era uma forma de protesto ou autoafirmação, hoje ele continua sendo um campo de experimentação sem regras.
  • Técnicas que evoluíram: O backcombing deu lugar a texturizadores a frio, e os sprays tóxicos foram substituídos por produtos veganos – mas a vontade de se expressar permanece a mesma.

E Você? Qual Estilo dos Anos 80 Combina Com Sua Personalidade?

  • Para os despojados: Um mullet modernizado
  • Para os dramáticos: Franjas volumosas à la Farrah Fawcett
  • Para os coloridos: Mechas neon que brilham no escuro
  • Para os nostálgicos: Um Perm com cachos definidos (mas sem a química agressiva!)

Os anos 80 nos ensinaram que o cabelo é a moldura do rosto – e a moldura pode ser tão louca quanto a gente quiser!

Agora é sua vez! Se você pudesse adotar um (ou mais!) desses estilos hoje, qual seria? Conte nos comentários ou marque aquele amigo que ainda tem fotos de um rattail escondidas no álbum da família!

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